Um carro, um meio fio

Nada melhor que sair do serviço às 17h30 e ir pra facul de carro. (Cá entre nós, ter que pegar busão é bucha)

Motor ligado, som bombando, vamuSembora!

Sair do estacionamento é moleza, afinal, o trânsito tá tranquilo.

Primeirinha, segundinha, e logo a quarta já tá na ativa. Com ela dá pra manter o percurso de ruas sinuosas e cheias de curvas do Bom Retiro.

Uns 800 metros a frente encontro um carro da Celesc parado bem no meio da pista e, trepado numa escada, um operário consertando fios.

Ligo a seta à esquerda, ultrapasso e continuo acelerando.

IOT. Casa das Belas Artes. Trevo.

No trevo onde tenho a preferência faço uma boa ação: paro o carro, dou sinal de luz alta e deixo tres carros cruzarem. Sorrizo no rosto. Som bombando. VamuSembora.

A primeira à direta já é a facul.

Pensei comigo: estaciono na rua ou no pátio?

Oras, na rua é mais mala!

18h00: bem em frente a cheia cantina da universidade freio e puxo a ré, pra fazer aquele típico estacionamento de Autoescola.

Unnrrrr

Bombo o acelerador e o motor trabalha. Foi então que tudo aconteceu.

Imaginem a cena: carro atravessado na rua, pneu traseiro barrado por um meio fio.

Unnrrrr

Bombo o acelerador novamente e nada.

Caralho.

Olho pra trás. Baita fila.

Olho pra cantina. Todo mundo rindo.

Baixo o som (num momento desses a última coisa que você pode querer é chamar MAIS atenção), engato a primeirinha e sigo a rua.

Afinal, o estacionamento fica a 100 metros.

Finalmente estaciono. Desligo tudo e espio pra ver se não tem algum engraçadinho querendo tirar onda com a minha cara.

Tudo tranquilo no grilo.

Pensei comigo: ninguém vai lembrar...

Carro estacionado, som desligado, vamuSembora.

2 Response to "Um carro, um meio fio"

  1. Área Cultural says:
    3 de março de 2009 às 19:48

    ahh joão q massa :)
    fico bem feliz por ti, bem contente mesmo!

    te adoro ;* amigo

  2. Liliane Machado says:
    4 de março de 2009 às 04:43

    oi amigooooo

    adorei o blog e a história tbm, mto gostosa de ler.....bjsss